- Paz. - a resposta deixou seus lábios sem que ele percebesse. Ele prestou atenção no que havia dito e continuou. – Gostaria que fosse um lugar de paz.
Silêncio.
Enquanto o velho parecia assimilar sua resposta ele realmente ouvia, pela primeira vez desde que a percebera, a música tocada pela mulher ao piano. Não conseguia definir se era triste ou apenas plácida. A expressão no rosto da jovem parecia acompanhar essa mesma oscilação.
- Você deseja paz? Olhe ao seu redor...
A voz esganiçada do velho lhe deu tempo para olhar ao seu redor mais uma vez e perceber melhor as nuances e sutilezas do salão.
- Você tem um céu repleto de estrelas. Você tem música e arte. – o velho gesticulava e apontava tudo ao seu redor enquanto falava. - Você tem conforto. Você tem companhia para conversar sobre o que desejar. Do que mais precisa para ter paz?
O jovem suicida procurou ser sincero consigo mesmo antes de tentar ser sincero com o velho. Ele queria responder a verdade, sentia como se pudesse fazer isso livre de julgamentos.
E assim ele faria.
...acalmem-se, groupies! (eu amo vocês)
Agora agüente, porque irei lhe importunar por doses diárias desse Journal, mais as doses homeopáticas do livro... capicci? ^^
Volim te (it´s "I love you" in Serbian) ^^
=p às vezes, eu tenho um tom tão de especialista fajuta...
gostei do texto. afinal, do que mais precisamos para termos paz? se vc descobrir, compartilhe.
bjs