Não haveria resposta e ele sabia disso.
Encheu os pulmões de ar, prendeu a respiração e forçou seus olhos a se abrirem. Encontrava-se sentado em uma poltrona de veludo negro, de frente para um sofá também de veludo negro. Sentado sobre ele, ocupando apenas um dos três lugares, um velho franzino e corcunda vestindo um terno azul marinho o encarava com olhar e sorriso diabolicamente insano.
Encontrava-se em um salão redondo, sem portas ou janelas, iluminado por uma luz fraca da qual ele não conseguia descobrir a origem. As paredes eram cobertas de vitrais em tons de azul com imagens de anjos tocando trombetas em suas nuvens, demônios dançando sob a lua e esqueletos sobre cavalos correndo
Havia outra pessoa no salão além deles.
Um homem mascarado, de pele clara e cabelos espetados, pintava um quadro. Vestia um terno negro com um lenço escarlate na lapela. Pelos movimentos de sua cabeça, o suicida e o velho pareciam ser os modelos.
Ele percebeu música e se questionou se todos estavam realmente ali na primeira vez em que olhou ao redor. Ao se questionar isso, se surpreendeu com o fato de estar aceitando o que via. Não deveria ser tão simples.
Do outro lado do salão uma mulher, ainda muito jovem, tocava um piano de cauda negro como o céu sobre o salão. Os longos cabelos castanhos balançavam com seus movimentos cheios de paixão ao piano. Os lábios pequenos esticavam-se em um sorriso em seu rosto longo. Ela tocava como se não houvesse mais ninguém ali.
O velho emitiu um som, limpando a garganta e atraindo de volta a atenção do jovem suicida.
- O que é este lugar?
- O que você gostaria que ele fosse?
ainda esperando as continuações. é muito difícil ler algo seu 'to be continued'. vc é mto mão de vaca com informações. hahaha.
Escreva logo, ou eu faço algo parecido com a mulher de "Louca Obsessão".